quarta-feira, 7 de outubro de 2009

É como um tédio infantil, sem explicação ou noção. Absurdos pensados em tão pouco tempo por nós dois, e passos em falso decidem um destino. Confusões em torno de suas vidas remoem a dor da força de suas palavras jogadas pelas mãos. Suaves pensamentos e ásperas lembranças de ti fazem voltar atrás, quando, tempo demais te fez tão presente quanto antes. Sem explicação, sem ter pra onde fugir, talvez seja meu destino, talvez não.

domingo, 9 de agosto de 2009

.Free

Criei asas, e com elas vieram os desejos, a curiosidade, o medo, e as sensações de uma vida impura. Nada é o que parece, enquanto ditados fazem sentido. Cheiros, cores, mãos e olhos se tornam marcantes.
E na paciência eu cresço.
Crio laços eternos e frágeis - 'essenciais'. Tento me organizar entre amores e carências.
Estudo o amigo, que sutil sentimento se refere a mim. Quero meu nome no mundo e o mundo em minha mão. Quero explodir de emoção e ser o galã e o vilão da melhor história, da minha história. Ser o santo das ruas, e a luz da noite. Simplesmente viver, sorrindo ou sofrendo, livre no mundo e preso na exibição.


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

.Rotina

Ainda há páginas em branco e suor em minhas mãos, a face gélida que reproduz as suas últimas palavras. Enterrado em seu próprio ser, com a cabeça baixa, são incertezas que te cercam, e a felicidade de não ser. Seu cigarro ainda está aceso, e você ainda se faz presente. E de repente me perdeu, perderam as lembranças, os sorrisos amargos, os pedidos sólidos, as promessas aflitas, os sonhos não construídos, a herança do meu suspiro.Outro capítulo se inicia, na selva de pedra me perco. Amigos da escuridão com a mão estendida e sou o ultimo a sair da festa. Fumaça, as luzes, essas vozes em sua cabeça e a impressão de, tudo bem, tanto faz. Insônia, estaca zero, e começa tudo de novo.






sexta-feira, 31 de julho de 2009

.Insano

A minha ausência da própria vida não traz desejos certos e não gosto de pensar em futuro, contando com a intensidade do meu presente.
Mas a essa altura, devo satisfações.

Problemas banais interferem meu dia, não sinto meus dedos. Frio. Drama.
Me aconchego em pensamentos, não tão banais, porém, inquietos.
Penso em levantar e seguir, gritar e celebrar a vida do vizinho, cantar com o velho do banco da praça, acender o cigarro do boêmio e vomitar toda minha estupidez.

Mas não o faço.